quarta-feira, 16 de maio de 2012

JORNAL INFORMATIVO



O CAS - Centro de Ensino de Apoio a Pessoa com Surdez " Maria da Glória Costa Arcangeli"

 

O CAS está em novo endereço.

Após nove anos de fundação e ter vivido em vários endereços, o CAS está de "casa própria" desde o dia 1º de fevereiro de 2012. Mudou-se definitivamente para o prédio onde funcionava a Escola Montezuma, na rua Dr. Carlos Macieira, S/N.
O CAS oferece cursos de Libras nos níveis básico, intermediário e avançado para surdos e ouvintes, formação continuada para professores de salas bilingues e de AEE, instrutores e intérpretes de Libras. 

ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA DESENVOLVIDAS NA SALA DE AULA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA DA REDE ESTADUAL COM ALUNOS SURDOS, OUVINTES E DEFICIENTES INTELECTUAIS.

1ª ATIVIDADE:

FOI CRIADA UMA SITUAÇÃO DE USO PARA INTRODUZIR A RELAÇÃO DE PREPOSIÇÕES:


a) O pianista parou de tocar piano.
b) O pianista parou para tocar piano.
c) O pianista parou após tocar piano.
d) O pianista parou sem tocar piano.

1. Todas as palavras do quadro tem o mesmo sentido?
2. Quais as palavras que contribuiram para diferenciar o sentido da frase?

O OBJETIVO DA ATIVIDADE ERA LEVAR OS ALUNOS A PERCEBER QUE TODAS AS FRASES ERAM IGUAIS ENTRETANTO NÃO TINHAM O MESMO SENTIDO DEVIDO AS PALAVRAS EM NEGRITO QUE NÃO SIGNIFICAVAM A MESMA COISA (DE - PARA - APÓS - SEM).
A ATIVIDADE RETOMA A IDEIA DE QUE A ESCOLHA DA PREPOSIÇÃO CONTRIBUI COM O SENTIDO QUE SE QUER DAR AO TEXTO. NÃO É NECESSÁRIO QUE OS ALUNOS MEMORIZEM TODAS AS PREPOSIÇÕES, APENAS SAIBAM USAR DE FORMA ADEQUADA.

2ª ATIVIDADE:

LEITURA E COMPREENSÃO TEXTUAL


LEITURA DO TEXTO ORAL EM SEGUIDA DA LEITURA DO TEXTO EM LIBRAS;
IDENTIFICAR AS PALAVRAS DESCONHECIDAS (PUBERDADE, MATURIDADE, JUVENTUDE);
EXPLICAR O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS EM LIBRAS;
PEDIR OPINIÃO DOS ALUNOS SOBRE O TEXTO;
PRODUÇÃO TEXTUAL POR ESCRITO DOS ALUNOS.

terça-feira, 15 de maio de 2012

OFICINA DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS PARA TRABALHAR NAS SALAS DE AEE - PARTE II

CONFECÇÃO DE QUEBRA CABEÇA COM PALITOS DE PICOLÉ

O ensino de lingua portuguesa nos ciclos iniciais apresenta caracteristicas próprias e bastante especificas em decorrência da realidade dos alunos surdos. É ao longo desse período que eles começam a se apropriar das particularidades dos textos orais e escritos das diferentes práticas de leitura.
O estudo da língua promovido nessa oficina procurou subsidiar os professores em suas necessidades didáticas referentes a abordagem. Foi desenvolvido um trabalho de ortografia que leva em consideração as dificuldades da escrita, sobretudo a grafia de certas palavras. Desse modo as atividades buscaram desenvolver a reflexão, a observação, o raciocínio lógico e a separação silábica, etc para que o aluno, gradativamente, aproprie-se dos conhecimentos ortográficos.
Os trabalhos produzidos pelos professores foram desenvolvidos a partir de um tema no qual se contemplou a figura correspondente sendo desenhada e escrita em cada unidade do palito de picolé. Ao junta-los os alunos podem perceber a escrita correta das palavras.







ATIVIDADES INCLUSIVAS I


Atividade desenvolvida com os alunos surdos do curso “Iniciação a Libras” que ministrei no CAS durante o segundo semestre de 2011.

Os alunos deste curso são surdos profundos e alguns deles com outros comprometimentos (intelectual, motor e psicossocial).

A atividade proposta era a continuação do estudo do vocabulário “Objetos de uso pessoal” onde o instrutor surdo mostrou a imagem de todos os objetos, perguntando se os alunos conheciam ou se usavam. Em seguida fazia a relação das imagens com seus respectivos sinais em Libras. (1ª aula – aula expositiva)

Em um outro momento, os alunos surdos interagiram com os alunos ouvintes do curso básico de Libras, numa roda de brincadeira de jogo da memória envolvendo o vocabulário estudado. (2ª aula – fixação da aprendizagem)

O objetivo proposto  foi alcançado quando o instrutor surdo perguntava, em Libras, para os alunos surdos as peças de roupas e objetos pessoais que os ouvintes estavam usando e eles respondiam corretamente.



EDUCAÇÃO ESPECIAL EM SÃO LUIS


Hoje em dia, o departamento responsável pela Educação Especial no Maranhão é a Supervisão de Educação Especial (SUEESP),  que para concretizar seus trabalhos no Estado, conta com um quadro de profissionais composto por: professores especializados e capacitados; pedagogos; psicólogos; assistentes sociais; fonoaudiólogos; terapeutas ocupacionais; fisioterapeutas; professores itinerantes, intérpretes de Libras e digitadores/braile.

A Supervisão de Educação Especial é formada de uma equipe técnica central, composta por pedagogos, quatro centros e um núcleo  de atendimentos especializados.

O Centro de Ensino de Educação Especial "Helena Antipoff", fundado em 23 de abril de 1982, É uma instituição que atende pessoas com deficiência intelectual, múltipla e síndromes a partir de 14 anos através de Oficinas Pedagógicas e Atividades Complementares, tendo como missão proporcionar uma educação de qualidade que oportunize o desenvolvimento de competências e habilidades nos seus diferentes aspectos: cognitivo, social psicomotor e afetivo, qualificando-os para atuarem no Mundo do Trabalho.

O Centro Integrado de Educação Especial Pe. João Mohana (CIEESP) recebe alunos na faixa etária de até 14 anos, com necessidades educacionais especiais, que apresentam deficiência intelectual, múltiplas, autismo e portadores de condutas típicas de síndromes, com graves comprometimentos que impeçam, de imediato, sua integração e inclusão escolar. Oferece atendimento especializado às crianças da rede regular de ensino e da comunidade, integrando-as ao processo de escolarização.
Para o atendimento especializado do seu público, o Centro João Mohana está organizado em quatro núcleos: de apoio à família; de apoio à sala de aula – escolarização e socialização, de apoio ao desenvolvimento do educando; e o núcleo de avaliação e diagnóstico.

O Centro de Apoio Pedagógico Profª Anna Maria Patello Saldanha (CAP) atende crianças, adolescentes e adultos cegos e de baixa visão. A proposta pedagógica do CAP permite o desenvolvimento educativo, que inclui diagnóstico e acompanhamento pedagógico ao aluno e orientação familiar. O CAP constitui-se um campo de estágio e um centro de referencia da Educação Especial, na área da deficiência visual no Maranhão.
Este Centro realiza um atendimento pedagógico especializado também para os alunos deficientes visuais ou com baixa visão, que estão inclusos nas salas regulares das escolas da rede, através de um núcleo de itinerância. Segundo informações da SEDUC, o atendimento do CAP atinge também os alunos da rede municipal e de escolas particulares.

O Centro de Ensino de Apoio a Pessoa com Surdez “ Maria da Glória Costa Arcangeli” – CAS, Foi fundado há nove anos e defende a inclusão plena da pessoa surda maranhense. Nessa perspectiva, trabalha para a promoção de uma educação bilíngüe de qualidade para todos os alunos surdos matriculados na Rede Estadual de Ensino. Tem como principais objetivos: promover a política de educação inclusiva e valorizar a diversidade lingüística dos alunos surdos no Maranhão; difundir a Língua Brasileira de Sinais – Libras; promover formação continuada para professores de classes bilíngues, regulares, de AEE, instrutores, gestores e supervisores das escolas inclusivas; orientar quanto a preparação e inserção no mercado de trabalho; incentivar as expressões artístico-culturais dos alunos surdos; capacitar professores intérpretes e instrutores de Libras. O CAS oferece cursos de Libras para surdos e ouvintes nos níveis básico, intermediário e avançado.

O mais novo integrante da educação especial em São Luis é o NAAHS – Núcleo de Atividades para Alunos com Altas Habilidades e Superdotação “Joãosinho Trinta” que tem como objetivo atender alunos da rede pública estadual com características de altas habilidades e superdotação. O NAAHS oferece formação continuada para os professores da rede, enriquecimento escolar para os alunos e apoio à familia. Está situado na Rua da Palma, 475 – centro.






OBS: Informações coletadas nos blogs do CAS, HELENA ANTIPOFF, CONTEXTUALIZANDO LIBRAS e de colegas de trabalho que também trabalham nos referidos centros.