terça-feira, 15 de maio de 2012

EDUCAÇÃO ESPECIAL EM SÃO LUIS


Hoje em dia, o departamento responsável pela Educação Especial no Maranhão é a Supervisão de Educação Especial (SUEESP),  que para concretizar seus trabalhos no Estado, conta com um quadro de profissionais composto por: professores especializados e capacitados; pedagogos; psicólogos; assistentes sociais; fonoaudiólogos; terapeutas ocupacionais; fisioterapeutas; professores itinerantes, intérpretes de Libras e digitadores/braile.

A Supervisão de Educação Especial é formada de uma equipe técnica central, composta por pedagogos, quatro centros e um núcleo  de atendimentos especializados.

O Centro de Ensino de Educação Especial "Helena Antipoff", fundado em 23 de abril de 1982, É uma instituição que atende pessoas com deficiência intelectual, múltipla e síndromes a partir de 14 anos através de Oficinas Pedagógicas e Atividades Complementares, tendo como missão proporcionar uma educação de qualidade que oportunize o desenvolvimento de competências e habilidades nos seus diferentes aspectos: cognitivo, social psicomotor e afetivo, qualificando-os para atuarem no Mundo do Trabalho.

O Centro Integrado de Educação Especial Pe. João Mohana (CIEESP) recebe alunos na faixa etária de até 14 anos, com necessidades educacionais especiais, que apresentam deficiência intelectual, múltiplas, autismo e portadores de condutas típicas de síndromes, com graves comprometimentos que impeçam, de imediato, sua integração e inclusão escolar. Oferece atendimento especializado às crianças da rede regular de ensino e da comunidade, integrando-as ao processo de escolarização.
Para o atendimento especializado do seu público, o Centro João Mohana está organizado em quatro núcleos: de apoio à família; de apoio à sala de aula – escolarização e socialização, de apoio ao desenvolvimento do educando; e o núcleo de avaliação e diagnóstico.

O Centro de Apoio Pedagógico Profª Anna Maria Patello Saldanha (CAP) atende crianças, adolescentes e adultos cegos e de baixa visão. A proposta pedagógica do CAP permite o desenvolvimento educativo, que inclui diagnóstico e acompanhamento pedagógico ao aluno e orientação familiar. O CAP constitui-se um campo de estágio e um centro de referencia da Educação Especial, na área da deficiência visual no Maranhão.
Este Centro realiza um atendimento pedagógico especializado também para os alunos deficientes visuais ou com baixa visão, que estão inclusos nas salas regulares das escolas da rede, através de um núcleo de itinerância. Segundo informações da SEDUC, o atendimento do CAP atinge também os alunos da rede municipal e de escolas particulares.

O Centro de Ensino de Apoio a Pessoa com Surdez “ Maria da Glória Costa Arcangeli” – CAS, Foi fundado há nove anos e defende a inclusão plena da pessoa surda maranhense. Nessa perspectiva, trabalha para a promoção de uma educação bilíngüe de qualidade para todos os alunos surdos matriculados na Rede Estadual de Ensino. Tem como principais objetivos: promover a política de educação inclusiva e valorizar a diversidade lingüística dos alunos surdos no Maranhão; difundir a Língua Brasileira de Sinais – Libras; promover formação continuada para professores de classes bilíngues, regulares, de AEE, instrutores, gestores e supervisores das escolas inclusivas; orientar quanto a preparação e inserção no mercado de trabalho; incentivar as expressões artístico-culturais dos alunos surdos; capacitar professores intérpretes e instrutores de Libras. O CAS oferece cursos de Libras para surdos e ouvintes nos níveis básico, intermediário e avançado.

O mais novo integrante da educação especial em São Luis é o NAAHS – Núcleo de Atividades para Alunos com Altas Habilidades e Superdotação “Joãosinho Trinta” que tem como objetivo atender alunos da rede pública estadual com características de altas habilidades e superdotação. O NAAHS oferece formação continuada para os professores da rede, enriquecimento escolar para os alunos e apoio à familia. Está situado na Rua da Palma, 475 – centro.






OBS: Informações coletadas nos blogs do CAS, HELENA ANTIPOFF, CONTEXTUALIZANDO LIBRAS e de colegas de trabalho que também trabalham nos referidos centros.

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